
Numa virada surpreendente — e que vai dar o que falar —, a Justiça Eleitoral decidiu cortar pela raiz o mandato dos prefeitos e vices de Tejupá e Ribeirão Branco. O motivo? Abuso de poder político nas eleições municipais de 2024. Não foi pouco, não: uso de máquina pública, distribuição de benefícios e até pressão sobre servidores. Tudo documentado.
Os caras achavam que iam sair impunes, mas a conta chegou. E como chegou! O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) botou na ponta do lápis cada irregularidade e deu o veredito: cassação pura e simples. Agora, as cidades vão ter que convocar novas eleições — e aí, será que a população vai lembrar desse fiasco na hora de votar?
O que rolou nos bastidores
Segundo os autos do processo (que são mais grossos que lista de promessa de político), os gestores usaram até o que não deviam para se reeleger. Algumas pérolas:
- Obras superfaturadas anunciadas em plena campanha — coincidência ou estratégia?
- Funcionários públicos obrigados a participar de comícios (e ainda por cima vestindo camisa do candidato)
- Dinheiro do fundo municipal sumindo e reaparecendo em panfletos eleitorais
Não dá pra fingir que não viu, né? Até um leigo perceberia o cheiro de irregularidade a quilômetros de distância.
E agora, José?
Com a cassação, os suplentes assumem temporariamente, mas a bola está com a Câmara Municipal. Eles têm 30 dias para convocar eleições suplementares — e olha, não vai ser um passeio no parque. A população tá com o dedo coçando pra botar na urna depois dessa lambança.
Enquanto isso, os ex-prefeitos (agora sem o "ex" mesmo) podem até recorrer, mas a chance de dar volta por cima é menor que a de um candidato sem propraganda ganhar eleição. A Justiça Eleitoral tá de olho aberto e com a caneta afiada.