
O plenário da Câmara dos Deputados viveu momentos de pura tensão nesta quarta-feira (17) — algo que, convenhamos, não é exatamente novidade por lá. Mas desta vez a votação era daquelas que ficam marcadas na história: a PEC 16/2025, popularmente conhecida como PEC da Blindagem.
E como será que nossa bancada tocantinense se posicionou? A pergunta que não quer calar para quem acompanha os rumos do nosso estado no cenário nacional.
O placar final: vitória apertada da blindagem
Com 339 votos a favor e 136 contra, a proposta seguiu adiante. Uma diferença significativa, mas que mostra uma divisão importante na casa. A emenda precisa de pelo menos 308 votos para ser aprovada em primeiro turno — e conseguiu até mais que isso.
Mas vamos ao que interessa: o Tocantins na jogada.
Os deputados federais do TO e seus votos
Nossa bancada foi praticamente unânime — e no mesmo sentido da maioria. Dos oito representantes, sete votaram a favor da PEC. Apenas um optou pelo não.
Do lado do "sim", ficaram:
- Professora Dorinha Seabra Rezende (UNIÃO)
- Tiago Dimas (PL)
- Eduardo do Dertins (PL)
- Irajá Abreu (PSD)
- Juscelino Rezende Filho (PL)
- Osires Damaso (PL)
- Vinicius Poit (NOVO)
Sozinho no "não":
- Carlos Gaguim (UNIÃO)
Curioso, não? Gaguim rompeu com a maioria da bancada e foi na contramão até do próprio partido. Algo que certamente vai gerar conversas nos corredores do poder.
E o que essa PEC representa, afinal?
Ah, essa é a pergunta de um milhão de dólares! Basicamente, a proposta cria uma espécie de "escudo" para autoridades — incluindo o presidente da República, ministros e parlamentares — contra processos por crimes comuns durante o mandato.
Mas calma, não é como parece. A ideia não é criar impunidade, mas sim evitar que ações judiciais sejam usadas como instrumentos de perseguição política. Pelo menos é o que defendem seus apoiadores.
Os críticos, claro, veem coisas bem diferentes. Alertam para o risco de um afrouxamento perigoso no combate à corrupção e ao abuso de poder.
E agora? O que vem pela frente?
Bom, a batalha está longe de terminar. Como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição, o caminho ainda é longo. A votação de hoje foi apenas o primeiro turno — ainda vem o segundo por aqui na Câmara, e depois segue para o Senado.
E tem mais: se aprovada no Congresso, a matéria ainda precisa ser promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado. Só então entra em vigor.
Enquanto isso, a população fica de olho. Afinal, decisões como essas moldam não apenas o presente, mas o futuro da nossa democracia. E cada voto conta — tanto o dos deputados quanto o nosso nas próximas eleições.