
O clima em Brasília está mais tenso do que um fio de cabelo esticado. E não é pra menos. Numa revelação que ecoou pelos corredores do poder, o presidente Lula soltou o verbo sobre Eduardo Bolsonaro – e a bomba foi grande.
Numa conversa franca, direta sem papas na língua, Lula contou que já tratou do assunto com ninguém menos que Hugo Motta. O tema? A cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro. Sim, você leu direito.
Uma conversa que mudou o jogo
Não foi um comentário de passagem, não. Lula deixou claro que abordou o assunto com a seriedade de quem não está brincando de política. "Falei com Hugo Motta que é necessário cassar Eduardo Bolsonaro", afirmou o presidente, sem rodeios ou meias-palavras.
O que isso significa na prática? Bom, a situação é mais complexa do que parece à primeira vista. Hugo Motta, pra quem não sabe, é relator do processo que pode definir o futuro político de Eduardo na Câmara dos Deputados. E agora, com o presidente da República colocando lenha na fogueira...
O contexto que poucos estão vendo
O Brasil parece dividido entre dois extremos que não se conversam. De um lado, os apoiadores ferrenhos do bolsonarismo. Do outro, aqueles que defendem medidas mais duras contra o que chamam de "atos antidemocráticos".
E no meio disso tudo, Lula solta essa. Não foi um off, não foi uma gravação vazada. Foi uma declaração pública, direta, quase um desafio.
O que me impressiona – e muito – é a coragem (ou seria temeridade?) de fazer uma afirmação dessas em pleno período de tensão política. Será que é uma jogada calculada? Uma maneira de testar as águas? Ou simplesmente a opinião sincera de quem está cansado de certos comportamentos?
As possíveis consequências
Vamos pensar juntos: o que acontece quando o presidente da República defende abertamente a cassação de um deputado federal?
Primeiro, óbvio: a oposição vai gritar sobre interferência indevida no Legislativo. Vão falar em cerceamento, perseguição política, todo aquele discurso que já conhecemos.
Segundo: Hugo Motta agora está numa saia justa. Como relator, sua decisão será scrutineada sob uma lupa gigantesca. Qualquer movimento seu será interpretado à luz dessa declaração presidencial.
Terceiro: o próprio Eduardo Bolsonaro. Como ele reage? Double down no discurso de vitimização? Ou será que procura acalmar os ânimos?
Ah, política brasileira... Nunca um dia de tédio.
O que dizem por trás dos panos
Conversando com alguns conhecidos que circulam pelo Planalto, percebe-se que a paciência realmente está se esgotando. Não é só sobre Eduardo, claro. É sobre todo um grupo que insiste em desafiar as instituições.
Lula, pelo visto, decidiu que não vai mais ficar de espectador. Meteu o bedelho no vespeiro – e agora vamos ver quantas picadas vai levar.
O certo é que o Brasil acordou com mais um capítulo dessa novela que, francamente, às vezes parece mais com reality show do que com política séria.
Fica a pergunta no ar: até onde vai essa crise? E mais importante – quem sai ganhando no final?