Justiça barra show de Alok em cidade do Piauí em crise financeira — entenda o caso
Justiça suspende show de Alok em cidade do PI em crise

Parece que os fãs de música eletrônica no Piauí vão ter que segurar a ansiedade. Numa decisão que pegou todo mundo de surpresa, a Justiça simplesmente travou o show do Alok que seria a atração principal das festividades de uma cidade que — pasmem — está em situação de calamidade financeira. Não dá pra dizer que não avisaram, né?

O caso é daquelas situações que misturam política, economia e cultura numa salada difícil de engolir. Enquanto a prefeitura insistia que o evento iria "aquecer o turismo local", o Ministério Público entrou com um pedido de suspensão — e ganhou. A justificativa? Gastar dinheiro público com festa quando as contas estão no vermelho é, no mínimo, questionável.

O pulo do gato

Detalhe curioso: a cidade já tinha até divulgado a programação completa. Agora, os organizadores correm contra o tempo para tentar reverter a situação, mas as chances são mínimas. "É como tentar consertar um celular molhado com arroz — pode até funcionar, mas dificilmente vai dar certo", brincou um produtor local que preferiu não se identificar.

E olha que a situação financeira do município não é brincadeira:

  • Dívidas acumuladas passam dos R$ 50 milhões
  • Funcionários públicos com salários atrasados
  • Serviços básicos comprometidos

Nesse contexto, fica difícil defender um show milionário, mesmo sendo do Alok — que, convenhamos, é um dos artistas mais badalados do momento. A decisão judicial deixou claro: primeiro as obrigações, depois as comemorações.

E os fãs?

Nas redes sociais, a revolta foi instantânea. Alguns acusam a Justiça de "cortar a diversão do povo", enquanto outros defendem a priorização dos gastos públicos. "É fácil criticar quando não é seu dinheiro", disparou uma seguidora no Twitter.

O que ninguém contesta é o timing péssimo. A suspensão veio a menos de três semanas do evento, deixando centenas de pessoas que já haviam comprado ingressos numa saia justa. Resta saber se conseguirão reembolso — ou se vão ter que engolir mais esse prejuízo.