
O clima nos tribunais está mais quente do que um cafezinho recém-coado. E o centro do furacão, desta vez, é o processo envolvendo o ex-diretor da ABIN, Alexandre Ramagem. Sua defesa saiu com tudo para cima do Ministério Público Federal, e não usou palavras meigas.
Os advogados dele simplesmente soltaram a frase que está ecoando por aí: o MPF cometeu um "equívoco muito grave" nas suas alegações finais. Sabe aquele erro que é tão feio que até dá vergonha alheia? É mais ou menos isso que a defesa está alegando. Eles não estão apenas discordando; estão apontando o dedo na cara e chamando a atenção para o que consideram uma falha técnica monumental.
Mas afinal, o que há de tão errado?
Pelo que tudo indica, a tática da defesa é focar numa suposta violação de formalidades processuais. Eles argumentam que o MPF, de tão ansioso para fechar o caso, pisou na bola feio e ignorou regras básicas do jogo jurídico. Algo como querer marcar um gol com a mão e ainda comemorar na frente do juiz.
Não é de hoje que processos políticos viram um campo minado de tecnicismos — e é aí que a defesa quer jogar. Eles parecem confiantes de que, ao destacar esses supostos deslizes, podem abalar a credibilidade toda da acusação. É uma jogada arriscada, mas que pode render frutos.
E o que isso significa para o caso?
Bom, se a defesa conseguir convencer o juiz de que o MPF realmente agiu com negligência, isso pode abrir espaço para anular partes do processo ou, quem sabe, até pedir a suspensão das acusações. É uma daquelas reviravoltas que ninguém espera, mas que todo mundo adora acompanhar.
Por enquanto, o MPF não se manifestou publicamente sobre a investida da defesa — o que, convenhamos, deixa o suspense ainda maior. Será que vão rebater ponto a ponto? Ou vão deixar a Justiça decidir sozinha?
Uma coisa é certa: o caso Ramagem está longe de terminar, e cada capítulo parece mais dramático que o outro. Fique de olho — porque essa novela jurídica promete.