A coisa tá ficando séria, e dessa vez parece que vão realmente tentar botar o dedo na ferida. A CPMI que investiga as supostas rachadinhas na Previdência – aquela que já deu tanto o que falar – não sossega enquanto não colocar o tal do "Careca do INSS" na cadeira de depoente.
Pois é, meus amigos. Depois de uma tentativa que não vingou, os parlamentares estão afiando as garras para mais uma investida. A informação que circula nos corredores do Congresso é que uma nova convocação deve ser formalizada ainda nos próximos dias. E olha, a expectativa está longe de ser das mais tranquilas.
O imbróglio do depoimento
O que aconteceu da última vez? Bom, resumindo a ópera: a defesa do investigado alegou – vejam só – que ele já teria prestado todos os esclarecimentos necessários perante outras instâncias. Um argumento que, claro, não colou com a maioria dos integrantes da comissão. Eles querem ouvir a história diretamente da fonte, na cara e na coragem.
Não é pouca coisa, não. O tal "Careca" é apontado como um dos operadores-chave de um esquema que, supostamente, desviou recursos dos cofres da Previdência. Valores que, em tese, deveriam estar custeando aposentadorias e benefícios de milhões de brasileiros. A situação é, no mínimo, para deixar qualquer um de cabelo em pé – desculpem o trocadilho.
A estratégia da comissão
Parece que os parlamentares aprenderem a lição. Dizem por aí que a nova convocação será feita com base em um calendário mais rígido, tentando evitar os chamados "jogos de dilação" que tanto atrasam esse tipo de investigação. Eles não querem mais dar margem para manobras protelatórias.
- Prazo curto: A ideia é dar um tempo mínimo entre a convocação e a data do depoimento.
- Justificativa detalhada: A requisição vai especificar ponto por ponto o que precisa ser esclarecido.
- Pressão política: Há um clima de que desta vez a negativa não será aceita tão facilmente.
É aquela velha história: quando o jogo aperta, cada movimento conta. E nesse tabuleiro político, as peças estão se movendo de forma bastante... interessante.
E os bastidores?
Ah, os bastidores! Esse é o tempero de qualquer história política que se preze. Comentários não oficiais – aqueles de corredor, sabe como é – sugerem que há uma certa... como dizer... ansiedade de ambos os lados.
De um lado, os investigadores querem desvendar o que chamam de "o fio da meada". Do outro, a defesa se prepara para mais uma batalha jurídica. E no meio disso tudo, a opinião pública observando com aquele misto de curiosidade e desconfiança que só os brasileiros sabem ter.
Resta saber se dessa vez o depoimento sairá do papel. Ou se vamos assistir a mais um capítulo dessa novela que, francamente, já está longe demais. A próxima semana promete – e como promete!
