
Aquele silêncio ensurdecedor na CPI do INSS, gente? A ausência do servidor público — aquele mesmo que ficou conhecido como ‘Careca do INSS’ — na última sexta-feira não passou batido. Nem de longe.
Os parlamentares, visivelmente irritados, não ficaram de braços cruzados. Na verdade, a resposta deles foi dura, direta e… cheia de nomes. A comissão decidiu convocar familiares e sócios de outros investigados que são alvos da Operação Acesso Pago, da Polícia Federal.
Parece aquela história: se um não quer, dois não brincam. Só que aqui, no mundo real da política, a brincadeira é séria.
Quem são os convocados?
A lista não é pequena — e mira justamente no círculo mais próximo dos investigados. Foram chamados para prestar esclarecimentos:
- Esposas de dois dos alvos principais;
- Um sócio de uma das empresas suspeitas de envolvimento no suposto esquema;
- E mais um familiar próximo que teria ligação com movimentações financeiras atípicas.
Nada de rodeios. A estratégia da CPI é clara: pressionar por outras vias, já que a testemunha principal — nosso conhecido ‘Careca’ — simplesmente não apareceu.
E o tal do ‘Acesso Pago’?
Pois é. A operação que deu origem a toda essa celeuma investiga um suposto esquema de venda de agendamentos dentro do INSS. Imagina só: cidadãos pagando para não ficar meses na fila? Um absurdo que fere qualquer princípio de igualdade — e, convenhamos, cheira muito mal.
Resta saber se essas convocações vão, de fato, clarear o jogo. Ou se vão criar ainda mais cortina de fumaça.
Uma coisa é certa: a CPI não vai sossegar enquanto não esgotar todas as linhas de investigação. E isso, amigos, pode dar muito pano pra manga — ou, no caso, muito processo pra mesa.
Fique de olho. Os depoimentos prometem.