Deputado Eduardo Braide no Alvo: Câmara Pode Incluir Nome em Cadastro de Devedores por Faltas
Câmara processa Eduardo Braide por faltas; nome pode ir a cadastro

A situação do deputado Eduardo Braide pegou fogo, e não é pouco. A Câmara Municipal de São Luís decidiu botar a mão na massa e iniciou um processo que pode colocar o nome do parlamentar num lugar bem incômodo: o cadastro de devedores. A razão? Uma série de faltas às sessões que, segundo o regimento interno, não foram devidamente justificadas.

Parece coisa simples, mas a treta é mais embaixo. O impasse todo gira em torno de uma interpretação – daquelas que dão pano pra manga. De um lado, a Mesa Diretora da Casa sustenta que as ausências precisam ser compensadas com… digamos… uma contribuição financeira. Algo em torno de R$ 500 por falta. Do outro, a assessoria do deputado alega que ele cumpriu com todas as obrigações formais, apresentando justificativas dentro do prazo legal. E aí, quem tem razão?

O Jogo de Empurra-empurra na Casa de Leis

O buraco é mais fundo. A questão central não é apenas sobre estar presente ou não. É sobre o custo da ausência. A interpretação do regimento interno é o verdadeiro pomo da discórdia. Enquanto alguns veem a multa como uma consequência automática e inevitável, outros enxergam brechas, argumentando que a justificativa apresentada já seria suficiente para escapar da penalidade financeira. Uma verdadeira salada de regras que deixou todo mundo de cabelo em pé.

E o timing? Ah, o timing não poderia ser pior. Esse imbróglio jurídico-parlamentar surge num momento politicamente sensível para o deputado, jogando um holofote desagradável sobre sua atuação. A medida, que partiu de setores internos da Câmara, sinaliza uma postura mais dura em relação ao cumprimento dos deveres dos eleitos. Será que isso vai virar um precedente? O que será que outros parlamentares estão pensando ao ver esse caso ganhar as manchetes?

E Agora, José?

Os próximos capítulos prometem. O processo administrativo segue seu curso, e o deputado terá que se defender perante os seus pares. O desfecho pode variar desde o arquivamento puro e simples do caso até a efetiva inclusão do nome de Braide no cadastro de devedores – uma mancha nada simpática no currículo de qualquer político.

Uma coisa é certa: a população fica de olho. Esse tipo de situação mexe com a credibilidade das instituições e alimenta a desconfiança de que nem todos jogam com as mesmas regras. Enquanto a disputa segue nos corredores do legislativo municipal, a pergunta que fica no ar é simples: no fim das contas, quem paga o pato por essa confusão toda?