
A coisa tá quente no Supremo. Sabe aquele acordo que poderia dar uma aliviada para quem foi condenado pela baderna de 8 de janeiro? Pois é, ele simplesmente encalhou. E olha que a expectativa era grande.
O negócio era o seguinte: o ministro Alexandre de Moraes topou analisar uma proposta de delação premiada coletiva. A ideia, em tese, era que os condenados colaborassem com a investigação em troca de penas mais leves. Mas parece que a ficha não caiu para todo mundo.
O impasse que mudou o jogo
O que aconteceu, na real, foi um verdadeiro cabo de guerra jurídico. De um lado, a defesa dos envolvidos insistindo nos benefícios. Do outro, o Ministério Público Federal – que não engoliu a proposta fácil, fácil. E no meio disso tudo, Moraes segurando a batata quente.
Não é simples, nem um pouco. Imagine só: mais de cem processos rolando ao mesmo tempo, cada um com sua particularidade. Alguns réus já até assinaram o acordo, mas outros... bem, outros parecem que ainda estão no mundo da lua.
E agora, José?
O prazo dado pelo STF já venceu faz tempo. E o silêncio de alguns condenados fala mais alto que mil palavras. O ministro deixou claro que não vai ficar correndo atrás de ninguém. Quem quer o benefício, que se manifeste – e rápido.
O curioso é que essa história toda revela uma divisão entre os próprios envolvidos. Enquanto uns correm para fechar o acordo, outros parecem não entender a gravidade da situação. É cada um por si, e o STF controlando o ritmo.
Para você ter ideia, a delação coletiva era vista como uma saída rápida para desafogar o sistema. Mas a falta de consenso entre os réus transformou o potencial atalho num verdadeiro labirinto processual.
O que esperar dos próximos capítulos
Alexandre de Moraes não é de brincadeira. Ele já deixou claro que quem ficou de fora do acordo vai ter que arcar com as consequências. E olha, as penas podem ser bem pesadas – alguns processos falam em até 17 anos de cadeia.
O clima no Supremo é de que a paciência está se esgotando. Os ministros querem resolver isso logo, mas sem passar a mão na cabeça de ninguém. Afinal, os ataques de 8 de janeiro foram graves, muito graves mesmo.
Enquanto isso, os condenados que não se manifestaram devem estar se mordendo de arrependimento. Perderam a chance de pegar uma pena mais leve e agora vão encarar a Justiça na base do tudo ou nada.
É aquela velha história: quando a água bate na bunda, todo mundo quer nadar. Só que alguns deixaram para aprender a nadar quando já estava afundando.