Neste 2 de novembro, quando milhares de brasilienses visitam os cemitérios para homenagear seus entes queridos, o Cemitério Campo da Esperança guarda histórias fascinantes de personalidades que ajudaram a construir a identidade da capital federal.
Arte e Memória: O Legado de Athos Bulcão
Um dos nomes mais emblemáticos enterrados no local é Athos Bulcão, o artista plástico que deixou sua marca em azulejos por toda Brasília. Sua obra, que se tornou sinônimo da estética modernista da cidade, continua viva nas fachadas de prédios públicos e privados. Seu túmulo recebe visitas frequentes de admiradores de sua arte.
Sarah Kubitschek: A Primeira-Dama da Construção
Outra figura histórica que repousa no Campo da Esperança é Sarah Kubitschek, esposa do presidente Juscelino Kubitschek. Conhecida por seu trabalho social durante a construção de Brasília, Sarah fundou a Fundação das Pioneiras Sociais e deixou um legado importante na área da saúde e assistência social.
Outras Personalidades que Marcaram Época
Além desses dois nomes icônicos, o cemitério abriga os restos mortais de outras personalidades significativas:
- Bernardo Sayão - engenheiro responsável pela construção de Brasília
- Israel Pinheiro - primeiro prefeito de Brasília
- Ernesto Silva - um dos idealizadores do projeto da capital
Campo da Esperança: Um Pedaço da História de Brasília
Inaugurado em 1957, antes mesmo da capital ser oficialmente fundada, o Cemitetério Campo da Esperança testemunhou o crescimento e desenvolvimento de Brasília. Localizado na Asa Sul, ele é considerado um marco histórico da cidade e abriga tanto personalidades famosas quanto cidadãos comuns que contribuíram para a construção do Distrito Federal.
Neste Dia de Finados, enquanto famílias prestam homenagens a seus entes queridos, essas figuras históricas continuam vivas na memória coletiva dos brasilienses, seja através de sua arte, seu trabalho ou seu legado político e social.