
Quem nunca parou pra pensar nas datas que realmente mudaram o jogo no Brasil? J.R. Guzzo, aquele escritor que tem mais histórias na manga do que vendedor de calçada, resolveu fazer um apanhado desses momentos que viraram o país de ponta-cabeça.
E olha, não são poucos. Desde a chegada da família real em 1808 — que, convenhamos, foi um verdadeiro reality show da época — até os dias mais recentes, onde cada eleição parece um capítulo novo de novela das nove.
1808: Quando o Brasil virou o centro do império
Pensa numa mudança de endereço inesperada! A família real portuguesa desembarcando no Rio de Janeiro como quem diz "é aqui mesmo que vamos ficar". Guzzo destaca como esse foi o primeiro grande ponto de virada na nossa história — o Brasil deixou de ser colônia pra virar, bem, a casa da mãe Joana do império português.
1922: A semana que sacudiu as artes
Modernismo ou modismo? A Semana de Arte Moderna foi aquela festa onde todo mundo foi convidado, mas poucos realmente entenderam o convite. Segundo o autor, foi quando o Brasil começou a criar sua própria identidade cultural — mesmo que à base de vaias e tomates podres.
E não é que deu certo? Hoje a gente olha pra trás e pensa: "Nossa, eles estavam loucos ou visionários?" (provavelmente os dois).
1964: O ano que não acabou
Aqui o tom fica mais sério — como aquela conversa de família que todo mundo evita. Guzzo analisa como o golpe militar criou um Brasil paralelo, onde as regras do jogo mudaram no meio da partida. 21 anos de ditadura que deixaram marcas até hoje na nossa política.
E o mais curioso? Como memórias tão recentes podem ser tão controversas. Depende de quem você pergunta, foi "revolução" ou "golpe" — e essa discussão, meu amigo, não acaba nunca.
1985: A redemocratização e seus percalços
Diretas Já, Tancredo, Sarney... Foi como se o Brasil tivesse saído de um longo sono e acordado com ressaca. Guzzo mostra como a transição foi cheia de idas e vindas — meio passo pra frente, dois pra trás, como dança de salão de iniciante.
E pensar que hoje, quase 40 anos depois, a gente ainda discute se aprendemos a dançar direito...
2013: Quando as ruas falaram mais alto
Quem estava lá nunca esquece: junho de 2013 foi aquela mistura de Carnaval com protesto, onde todo mundo tinha algo a dizer. O autor destaca como esse foi o primeiro grande grito coletivo da era digital — as pessoas nas ruas, os celulares no ar, e os políticos sem entender muito bem o que estava acontecendo.
E você, lembra onde estava quando o Brasil resolveu dar seu primeiro "chega" do século XXI?
No final das contas, Guzzo nos lembra: a história do Brasil não é uma linha reta — é mais como aquela estrada de terra cheia de buracos, onde cada curva revela uma nova surpresa. E as datas? São apenas as marcas no mapa que nos ajudam a entender como chegamos até aqui.