
Olha, vou te contar uma coisa que tá circulando nos bastidores de Brasília e que muita gente não tá percebendo. O Ronaldo Caiado, aquele mesmo que comanda Goiás com mão de ferro – e às vezes com jeitinho de avô –, está prestes a virar o jogo político nacional. E não, não é exagero.
Segundo uns papos por trás das cortinas do poder, se o homem resolver tentar uma vaga no Senado de novo... bom, aí a coisa fica séria. Séria mesmo. Ele não só lideraria as pesquisas com folga, como ainda bagunçaria todo o coreto da sucessão presidencial.
O cenário que ninguém esperava
Pensa comigo: Caiado já foi senador, sabe como a casa funciona melhor que muito figurante por aí. E agora, com a experiência de governador? Cara, ele voltaria praquele plenário com um peso político descomunal. Não seria mais um entre muitos – seria o representante do agronegócio, do centro-oeste, dos conservadores que não se identificam com os extremos.
E aqui vem o pulo do gato: essa jogada estratégica tiraria da disputa presidencial um nome que, convenhamos, tem mais chances reais no legislativo do que no executivo. Isto é, liberaria espaço para outros aspirantes à presidência enquanto ele fortaleceria sua base no Congresso.
As consequências imprevisíveis
O que pouca gente tá antevendo é o efeito dominó. Com Caiado fora da corrida presidencial, o DEM – ou União Brasil, como queiram – teria que rearjar completamente suas cartas. E olha, não são muitas cartas boas na manga, se é que me entendem.
O partido praticamente não tem outros nomes com o mesmo calibre, a mesma visibilidade nacional. Ficaria entre apostar em um desconhecido ou fazer alianças que, convenhamos, nem sempre dão certo nesse país.
- Vantagem: Caiado seria eleito senador quase que no primeiro turno
- Desvantagem: O DEM ficaria sem um presidenciável competitivo
- Surpresa: O cenário favoreceria adversários políticos
- Ironia: Quem ganharia seria... o Senado Federal
Não é incrível? Um único movimento de um político experiente poderia alterar completamente as expectativas para 2026. E o mais curioso: isso mostraria uma maturidade política rara – reconhecer onde se pode servir melhor ao país.
Claro, tudo são especulações. Política é como futebol: até o apito final, tudo pode acontecer. Mas uma coisa é certa: os olhos do planalto central estão voltados para Goiânia, esperando a decisão de um homem que, queira ou não, carrega nas costas as esperanças de um partido e o futuro de muitas alianças.
E você, o que acha? Será que Caiado vai mesmo abrir mão de uma chance – mesmo que remota – na presidência para voltar ao Senado? Ou será que isso é apenas jogo de cena para aumentar seu poder de barganha?
Uma coisa é certa: em tempos de política instável, ter opções é sempre melhor que ter certezas. E Caiado, veterano que é, sabe disso melhor que ninguém.