O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, conhecido como Amorim, seguiu para a Rússia nesta quarta-feira (29) com uma missão clara: incentivar o diálogo entre Moscou e Kiev para um cessar-fogo imediato.
A viagem ocorre logo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter visitado a região e defendido uma solução negociada para o conflito. O Itamaraty reforçou a posição de neutralidade do Brasil e destacou a importância da mediação para evitar mais violência.
Brasil como mediador
Amorim destacou que o Brasil está disposto a atuar como facilitador nas negociações, buscando uma solução pacífica que respeite a soberania de ambos os países. "A guerra só traz sofrimento e instabilidade global", afirmou o chanceler em entrevista coletiva antes de embarcar.
Posicionamento de Lula
O presidente Lula tem reiterado que o Brasil não tomará partido no conflito, mas defende uma saída diplomática. "Não podemos aceitar que civis continuem morrendo", declarou recentemente. A postura do governo brasileiro tem sido alvo de elogios por alguns países e críticas por outros, especialmente por nações alinhadas à Ucrânia.
Reação internacional
Enquanto a Rússia demonstrou abertura para conversas mediadas, a Ucrânia ainda não se pronunciou oficialmente sobre a proposta brasileira. Analistas apontam que o sucesso da mediação dependerá do apoio de outras potências globais.
O governo brasileiro espera que a iniciativa possa, pelo menos, abrir caminho para discussões futuras e aliviar a crise humanitária na região.
