Fake News: Ministros do STF não fugiram para Roma por causa da Lei Magnitsky
Fake news: ministros do STF não fugiram para Roma

Parece que a criatividade dos criadores de fake news não tem limites. Dessa vez, inventaram uma história absurda sobre dois ministros do Supremo Tribunal Federal — Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso — terem fugido para Roma por causa da Lei Magnitsky. Sério mesmo?

Se você topou com essa lorota por aí, pode respirar aliviado: é pura invenção. Nenhum dos dois deixou o país, muito menos por motivos relacionados à tal lei. Aliás, quem acompanha minimamente o noticiário sabe que ambos estão bem ativos em suas funções.

De onde saiu essa história?

Boatos assim não nascem do nada. Normalmente, alguém solta uma meia-verdade (ou uma mentira completa) em algum grupo de WhatsApp, e a coisa se espalha feito rastro de pólvora. Dessa vez, o alvo foram figuras importantes do Judiciário brasileiro.

O que me deixa perplexo é como as pessoas caem nesse tipo de narrativa sem checar. Será que ninguém mais para pra pensar: "Peraí, isso faz sentido?" antes de compartilhar?

A tal da Lei Magnitsky

Ah, sim... usaram até nome sofisticado pra dar credibilidade à farsa. A Lei Magnitsky, pra quem não sabe, é um instrumento internacional que permite sanções contra violadores de direitos humanos. Mas o que diabos isso teria a ver com nossos ministros? Absolutamente nada.

Parece que jogaram no Google "leis internacionais importantes", pegaram a primeira que apareceu e enfiaram na narrativa. Típico de quem quer dar um ar de complexidade a uma mentira bem simples.

Como desmentir?

Olha, não precisa ser nenhum Sherlock Holmes pra descobrir a verdade:

  • Ambos os ministros estiveram presentes em sessões do STF recentemente
  • Não há registro de viagens internacionais deles nesse período
  • Nenhum veículo de imprensa sério noticiou o suposto "exílio"

E o mais engraçado? Se você parar pra pensar, a história não faz o menor sentido. Dois ministros do STF fugindo pra Itália? Por favor né...

No final das contas, é mais um caso de desinformação que tenta criar crise onde não existe. E olha que estamos em 2025 — já deveríamos ter aprendido a lição sobre compartilhar notícias sem verificar.