
O mundo virtual é um campo minado, não é mesmo? De repente, você está rolando o feed e se depara com uma história dessas: imigrantes paquistaneses colocando fogo em uma igreja no País de Gales. A informação, ácida e cheia de más intenções, espalhou-se feito rastro de pólvora. Mas segura aí, porque a verdade é bem outra.
Investigando a fundo – como todo bom jornalista faria –, os profissionais do Fato ou Fake, do G1, descobriram que a alegação é, para usar um termo claro, uma invenção completa. Pura ficção maliciosa. A tal imagem que circulava, mostrando fumaça saindo de um prédio, nem sequer era recente. Imagina só!
De Onde Veio Essa História?
O buraco é mais embaixo. A fotografia que supostamente "comprovava" o incidente na cidade de Newport, na verdade, era de um incêndio completamente diferente e que havia acontecido... pasme... mais de um ano atrás. Uma tragédia real, sim, mas sendo usada como isca para alimentar ódio e xenofobia. É de cair o queixo a cara de pau.
E não para por aí. As tais postagens originais, que geraram toda essa confusão, nem se deram ao trabalho de citar fontes confiáveis. Nada de veículos de imprensa locais, nada de comunicados oficiais da polícia – o velho e bom jornalismo de verdade, sabe? Só um monte de texto inflamado tentando pescar likes e compartilhamentos com base no preconceito.
O Perigo Real das Mentiras Virtuais
Olha, isso é sério. Esse tipo de boato não é inofensivo. Longe disso. Ele joga gasolina na fogueira da intolerância, criando um clima de medo e desconfiança que pode ter consequências muito reais na vida das pessoas. É um desserviço brutal.
E a lição que fica? Desconfie. Sempre. Antes de apertar aquele botão de compartilhar, respire fundo e pergunte a si mesmo: Isso parece ser verdade? Qual a fonte dessa informação?. Na dúvida, não passe adiante. A melhor arma contra a desinformação ainda é o velho e bom senso crítico.
Fica o alerta: nas redes sociais, nem tudo que reluz é ouro. Muitas vezes, é apenas um engodo bem armado.