Eis que a história volta a dar voltas — e que voltas! Sérgio Cabral, aquele mesmo que já virou sinônimo de escândalo no Rio, está de volta aos holofotes. Dessa vez, não por novos crimes, mas por uma jogada que deixaria até os mais experientes de queixo caído.
O ex-governador, que acumula nada menos que 425 anos de prisão (sim, você leu certo), decidiu apelar para o ministro Dias Toffoli. A estratégia? Pedir a anulação da própria condenação. Parece piada, mas é a pura realidade da nossa justiça.
O jogo jurídico que não acaba
Cabral não é novato nesse tipo de manobra. Desde que foi preso em 2016, suas defesas já tentaram de tudo — e agora jogam a cartada final. O argumento? Alegam que as provas foram obtidas de forma irregular. Conveniente, não?
O caso todo remonta à Operação Lava Jato, aquela que colocou meio Brasil atrás das grades. Só que, enquanto alguns já respiraram aliviados com reviravoltas, Cabral continua nadando contra a corrente.
Os números que assustam
- 14 condenações diferentes
- Crimes que vão de corrupção a lavagem de dinheiro
- Valores desviados que fariam qualquer cidadão comum passar mal
E agora, Toffoli segura nas mãos a possibilidade de virar esse jogo todo. O ministro, que já deu mostras de ser crítico aos métodos da Lava Jato, pode ser a última esperança do ex-governador.
Mas será que a sociedade vai engolir mais essa? Num país onde a desconfiança na justiça já bate recordes, uma decisão favorável a Cabral pode acender os ânimos de vez.
Enquanto isso, nas ruas, o povo se pergunta: quando é que a gente vai ver justiça de verdade nesse país? Porque até agora, parece que as regras do jogo mudam dependendo de quem está jogando.
