
O que era pra ser dinheiro investido em asfalto, iluminação e melhorias urbanas acabou no bolso de alguns espertalhões. A Justiça de Minas Gerais acabou de fechar o cerco em um caso que deixou a população de Elói Mendes com a pulga atrás da orelha.
Numa decisão que pegou muita gente de surpresa — ou não —, 13 indivíduos levaram uma bronca judicial por meter a mão num balúrdio de R$ 4 milhões. A grana, que devia ter ido para obras públicas, sumiu como água no deserto entre 2019 e 2021.
O esquema que virou poeira
Segundo os autos do processo, a farra começou com notas frias e serviços fantasmas. Os investigados criaram um verdadeiro "atalho" para desviar recursos, usando empresas de fachada como fachada. Parece roteiro de filme, mas foi pura realidade.
O Ministério Público, que não tá pra brincadeira, apresentou provas contundentes:
- Pagamentos por serviços nunca realizados
- Notas fiscais com valores inflados
- Depósitos suspeitos em contas pessoais
E o pior? Enquanto isso, a cidade ficou com buracos nas ruas e projetos engavetados. "É de chorar", como diria qualquer morador que precisa lidar com as consequências no dia a dia.
Quem tá na berlinda
A lista de condenados inclui desde servidores públicos até empresários — aquela velha história de rabo preso. As penas variam de 2 a 8 anos, mas como sabemos, no Brasil ninguém vai pra cadeia de primeira. A não ser que a coisa esteja muito feia.
O juiz não economizou nas palavras: chamou o esquema de "afronta à administração pública" e determinou o ressarcimento integral dos valores. Agora é torcer pra ver algum centavo voltando pros cofres municipais.
Enquanto isso, em Elói Mendes, a população fica naquele misto de alívio e descrença. "Será que dessa vez vai pegar mesmo?", questiona um comerciante local, que prefere não se identificar. E você, o que acha? Justiça sendo feita ou só mais um capítulo na longa novela da corrupção brasileira?