
Parece que o jogo político entre a União Europeia e Israel acaba de entrar em um novo capítulo — e dessa vez, as startups israelenses podem sair no prejuízo. A UE, em uma jogada que pegou muitos de surpresa, está prestes a apertar o cerco com medidas que podem deixar o ecossistema de inovação de Tel Aviv em apuros.
Não é todo dia que vemos a Europa ameaçar cortar o cordão umbilical financeiro que alimenta parte da vibrante cena tecnológica israelense. Mas, segundo fontes bem informadas, a coisa está séria. O que começou como um desentendimento diplomático agora virou uma crise com gosto de retaliação econômica.
O que está por trás da decisão?
Bom, a história é mais complexa do que parece à primeira vista. A UE — aquela mesma que sempre apoiou o desenvolvimento tecnológico global — parece ter perdido a paciência com algumas políticas israelenses consideradas, digamos, problemáticas. E quando a Europa fica de nariz torcido, as consequências costumam ser concretas.
Detalhes vazados sugerem que o pacote de sanções inclui:
- Congelamento parcial de fundos para incubadoras tecnológicas
- Restrições a investimentos conjuntos em projetos de IA
- Revisão de parcerias em pesquisa científica
Não é exatamente um bloqueio total, mas a mensagem é clara como água: a paciência tem limites. E Israel, que sempre se orgulhou de ser a "nação startup", pode sentir o baque.
E as startups no meio disso tudo?
Ah, as pobres startups... Sempre no olho do furacão quando os grandes decidem brigar. Conversando com alguns fundadores israelenses (que preferiram não ter seus nomes mencionados), dá pra sentir um misto de preocupação e indignação.
"É como se estivéssemos pagando o pato por decisões que não tomamos", desabafou um CEO de uma fintech em ascensão. Outros, porém, tentam manter o otimismo: "Já sobrevivemos a crises piores", comentou o fundador de uma healthtech, enquanto ajustava os óculos com ar de quem já viu de tudo.
O fato é que o ecossistema israelense de inovação — aquele mesmo que nos deu Waze, Mobileye e tantos outros unicórnios — pode enfrentar dias difíceis pela frente. E quando o dinheiro da Europa começa a minguar, até os mais otimistas começam a suar frio.
Resta saber se essa medida será suficiente para fazer o governo israelense repensar suas posições. Ou se, pelo contrário, vai servir apenas para aprofundar ainda mais as divisões. Uma coisa é certa: na geopolítica, como no amor e no futebol, nada é simples.