
Não foi uma noite tranquila na Ucrânia — longe disso. Enquanto a maioria dos brasileiros dormia, os céus sobre Kiev se iluminaram com explosões que pareciam tiradas de um filme apocalíptico. Só que essa tragédia é bem real.
Os russos apertaram o cerco nos últimos dias, disparando uma enxurrada de drones e mísseis contra alvos civis e militares. Segundo relatos locais, o barulho era ensurdecedor — imagine fogos de artifício multiplicados por mil, com direito a prédios tremendo como gelatina.
O que se sabe até agora:
- Pelo menos 5 regiões atingidas, incluindo a capital
- Sistemas de defesa aérea ucranianos abateram parte dos ataques
- Várias explosões registradas perto de infraestrutura crítica
- Autoridades ainda contabilizam danos e possíveis vítimas
E olha que ironia: enquanto isso, o presidente Zelensky — aquele mesmo que virou ícone pop com seu visual militar-casual — continuava sua turnê diplomática pelo mundo, pedindo mais armas e apoio. Difícil não pensar que ele está jogando xadrez enquanto os russos preferem o bom e velho dominó da destruição.
Os especialistas que acompanham essa guerra há dois anos já perceberam o padrão: quando a Rússia sente que está perdendo terreno nas negociações, aciona o modo "terror noturno". Desta vez, usaram uma combinação daqueles drones barulhentos (que os ucranianos apelidaram de "moto-serras voadoras") com mísseis de cruzeiro mais precisos.
E o Brasil nessa história?
Parece distante, mas tem gente por aqui torcendo o nariz. Enquanto o governo tenta equilibrar-se numa corda bamba diplomática — nem muito pró-Ocidente, nem muito pró-Rússia —, a comunidade ucraniana no Brasil passa noites em claro acompanhando as notícias de familiares em bunkers.
Uma coisa é certa: esse conflito não dá sinais de acabar. E cada novo ataque só joga mais gasolina na fogueira de uma guerra que já consumiu vidas, economias e a paciência do mundo inteiro. Até quando? Só Putin sabe a resposta — e ele não está muito afim de contar.