
Eis que a história se repete — mas será que com final diferente? Nesta quarta-feira (23), Istambul vira palco de mais um capítulo desse roteiro que já dura anos. De um lado, a Ucrânia, firme como aço temperado. Do outro, a Rússia, imprevisível como inverno siberiano.
Os detalhes? Ah, esses são sempre nebulosos. Fontes próximas ao processo falam em "progressos modestos", enquanto analistas internacionais torcem o nariz — "já vimos esse filme antes", resmungam.
O que está em jogo
Três pontos cruciais dominam a pauta:
- O eterno cabo-de-guerra pelas fronteiras do leste ucraniano
- Aquela velha questão do gás — sempre o gás!
- E (claro) os prisioneiros, que viram peças nesse xadrez geopolítico
"É como tentar resolver um cubo mágico com luvas de boxe", define um diplomata anônimo, entre um gole de chá turco e outro.
O papel da Turquia
Erdogan, esse malabarista das relações internacionais, mais uma vez se coloca como equilibrista. A Turquia — nem Oriente, nem Ocidente — parece o local perfeito para essas danças diplomáticas. Ou seria apenas o menos ruim?
Especialistas apontam: enquanto Washington e Bruxelas assistem de longe, Ancara aproveita para reforçar seu status de mediador indispensável. Jogada mestra ou pura necessidade?
O certo é que, no meio dessa tempestade, os civis continuam pagando o pato. Enquanto os ternos caros discutem em salas climatizadas, famílias inteiras ainda tremem com o barulho de sirenes. Ironia? Tragédia? Geopolítica pura e simples.