Não é ficção, nem exagero. Brasileiros estão sendo aliciados diariamente — via redes sociais — para uma guerra que não é nossa. E o pior: mesmo com relatos de mortes e desaparecimentos, essa prática não dá sinais de arrefecer.
Parece absurdo? Pois é. Enquanto você lê isso, algum perfil anônimo no Facebook ou Telegram pode estar oferecendo "oportunidades" de emprego na Europa. Só esquecem de mencionar o detalhe crucial: o "trabalho" envolve pegar em armas num conflito que já dura anos.
O jogo sujo por trás das promessas
Os recrutadores — muitos se passando por empresários — agem como caçadores digitais. Prometem:
- Salários em euro
- Documentação "facilitada"
- Acomodação garantida
Tudo mentira. Ou no mínimo, meia-verdade perigosa. Quem cai nesse conto do vigário muitas vezes termina em situações limite — quando termina.
"É uma roleta-russa com mais balas que tambor", define um especialista em segurança internacional que prefere não se identificar. E ele tem razão: pelo menos três brasileiros já morreram nesse esquema desde o ano passado. Outros simplesmente sumiram do mapa.
As vítimas que viraram estatística
Casos como o de João* (nome fictício) assustam. Ele deixou família e emprego estável em Minas Gerais após ser convencido por um suposto "agente" no WhatsApp. Dois meses depois, a comunicação cessou. Até hoje, ninguém sabe se está vivo.
E não são apenas homens jovens sendo alvos. Mulheres também recebem propostas — muitas vezes para funções "logísticas" que, na prática, as colocam em zonas de combate.
O que dizem as autoridades?
O Itamaraty já emitiu alertas, mas — vamos combinar — quem lê comunicados oficiais? Polícia Federal monitora grupos suspeitos, porém a tarefa é como encontrar agulha em palheiro digital.
Enquanto isso, as redes sociais seguem sendo terra sem lei para esses recrutadores. Plataformas prometem fiscalização, mas a realidade mostra que os criminosos sempre ficam um passo à frente.
Se você conhece alguém que está pensando nessa "oportunidade", mostre este texto. Melhor arrependimento aqui do que consequências irreversíveis lá.
