Não é de hoje que a crise humanitária em Gaza choca o mundo — mas a coisa tá feia pra caramba. A ONU e a União Europeia, aquelas organizações que a gente sempre vê tentando apagar incêndios globais, soltaram um comunicado conjunto nessa segunda (22) esquentando os ouvidos de Israel. O recado? "Desenrola a burocracia aí, parceiro".
Segundo fontes que acompanham o rolo, os caminhões com comida, remédios e itens básicos tão enfrentando um verdadeiro labirinto de trâmites antes de chegar à população faminta. E olha que não é pouco: mais de 2 milhões de pessoas dependem dessa ajuda pra não morrer de fome ou doença.
O que tá pegando?
Os entraves são vários — e alguns até difíceis de acreditar:
- Inspeções intermináveis nos postos de controle
- Documentação que parece lista de casamento
- Rotas alternativas que viram via-crúcis
Um funcionário da ONU, que preferiu não se identificar (óbvio), soltou a pérola: "Às vezes a papelada demora mais que a validade dos alimentos". Pra piorar, os hospitais tão funcionando no modo "apague incêndios" — sem anestesia, sem energia, sem paz.
Do outro lado
Israel, claro, tem seus argumentos. Diz que o controle rígido evita o desvio de recursos para grupos armados. Mas será que o preço tá justo? Enquanto isso, crianças palestinas contam os grãos de arroz nas tigelas vazias.
O que mais revolta é que isso tudo acontece sob os holofotes internacionais. A UE chegou a ameaçar — sem muito ânimo — "revisar relações" se a situação não melhorar. Já a ONU, sempre diplomática, fala em "colaboração reforçada".
Enquanto os políticos discutem vírgulas em documentos, mães em Gaza improvisam fraldas com sacolas plásticas. O mundo assiste. E espera.
