
O Conselho de Segurança da ONU está com água até o pescoço. Nesta segunda-feira, a organização realizou uma reunião de emergência para discutir um tema que pode mudar os rumos do conflito no Oriente Médio: o controverso plano de Israel para assumir o controle total de Gaza.
Não é de hoje que a Faixa de Gaza vive sob tensão — mas agora, o jogo pode virar de cabeça para baixo. O governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, apresentou uma proposta que, se aprovada, daria ao país poderes sem precedentes sobre a região. E olha que a coisa não é simples.
O Que Diz o Plano?
Segundo fontes próximas às negociações, Israel quer:
- Controle militar temporário (mas quem define "temporário"?)
- Poder de veto sobre reconstrução pós-conflito
- Autoridade para decidir quem entra e sai da região
"É uma receita para mais conflitos", disparou o embaixador palestino, enquanto diplomatas europeus trocavam olhares preocupados. Do outro lado, os EUA — sempre eles — parecem divididos entre apoiar seu aliado histórico e evitar um novo desastre humanitário.
Por Que Agora?
Aqui entra aquele detalhe que ninguém quer falar: eleições. Com Netanyahu encurralado por escândalos e protestos, nada como uma boa crise internacional para desviar atenções. Conveniente, não?
Enquanto isso, nas ruas de Ramallah, jovens palestinos já prometem "resistência até o fim". Nas redes sociais, a hashtag #GazaNãoSeRende viralizou em árabe e hebraico — prova de que, nessa guerra de narrativas, ambos os lados estão dispostos a lutar.
E você, acha que a comunidade internacional vai engolir mais esse capítulo nessa novela sem fim? Ou será que, desta vez, o Conselho de Segurança finalmente mostrará as garras?