
O clima entre Washington e Moscou está mais gelado que o inverno siberiano. E não é para menos — os Estados Unidos decidiram estacionar submarinos nucleares a poucos quilômetros do território russo. Uma jogada ousada, que fez o Kremlin soltar um alerta: "Cuidado com o que dizem".
Numa declaração que misturava preocupação com um tom de ameaça velada, Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, deixou claro que brincar com fogo atômico não é boa ideia. "Retórica irresponsável pode levar a consequências irreversíveis", disparou, sem citar Trump diretamente — mas todo mundo entendeu o recado.
O Jogo de Xadrez Geopolítico
Enquanto isso, do outro lado do tabuleiro, o ex-presidente americano — que adora um drama — parece estar testando os limites. Seus aliados no Congresso não disfarçam a satisfação com a movimentação militar. "Mostramos quem manda", comentou um senador republicano, sob condição de anonimato.
Mas será que essa estratégia de intimidação funciona? Especialistas em relações internacionais estão divididos:
- Uns acham que é blefe — como aquela vez que Trump ameaçou a Coreia do Norte e depois marcou um café com Kim Jong-un
- Outros temem que, desta vez, o risco é real demais para ser tratado como reality show
E no meio disso tudo, a população? Bem, os russos comuns estão mais preocupados com o preço do pão que com submarinos. "Deixe os ricos brigarem entre si", resmungou uma aposentada em Moscou, enquanto fazia fila no mercado.
O Fantasma da Guerra Fria
Lembra dos anos 80, quando a gente tinha pesadelos com bombas atômicas? Pois é, parece que a nostalgia está em alta. Os tratados de controle de armas, conquista dura da diplomacia, estão sendo rasgados como contratos de celular.
E o pior? Ninguém parece saber onde isso vai parar. Um analista militar brincou: "Estamos a um tweet maldito do apocalipse". Exagero? Talvez. Mas quando o assunto é destruição em massa, melhor sobrar cautela que faltar, não?