
O conflito entre Israel e Irã atingiu seu ponto mais tenso em décadas, com trocas de ataques e ameaças que colocam o mundo em alerta. Mas como essa rivalidade chegou a esse patamar? Vamos recapitular os principais eventos que levaram a essa situação explosiva.
As raízes do conflito
A rivalidade entre Israel e Irã não é recente. Ela remonta à Revolução Islâmica de 1979, quando o Irã deixou de ser um aliado de Israel e passou a adotar um discurso hostil contra o Estado judeu. Desde então, as tensões só aumentaram.
Os principais momentos da escalada
- Década de 1990: O Irã começa a apoiar grupos como o Hezbollah, que realizam ataques contra Israel.
- 2005: Mahmoud Ahmadinejad, então presidente do Irã, faz declarações negacionistas sobre o Holocausto, aumentando as tensões.
- 2010-2012: Israel acusa o Irã de desenvolver armas nucleares. Começam os ataques cibernéticos contra instalações nucleares iranianas.
- 2018: EUA saem do acordo nuclear com o Irã, e Israel intensifica operações contra alvos iranianos na Síria.
- 2020: Assassinato do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh, atribuído a Israel.
- 2023-2024: Ataques israelenses contra alvos no Irã se tornam mais frequentes, incluindo contra instalações nucleares.
- 2025: O Irã realiza seu primeiro ataque direto contra Israel, marcando um ponto de virada no conflito.
O que está em jogo?
A situação atual é extremamente delicada porque:
- Envolve potências nucleares (Israel possui armas nucleares não declaradas)
- Pode arrastar outros países para o conflito
- Ameaça a estabilidade global e os preços do petróleo
- Riscos de uma guerra regional de grandes proporções
O papel das potências globais
Estados Unidos e Rússia têm posições divergentes no conflito, com os americanos apoiando Israel e os russos mantendo relações com o Irã. A comunidade internacional tenta mediar, mas até agora sem sucesso.
Especialistas alertam que estamos diante da crise mais perigosa no Oriente Médio desde a Guerra do Golfo, com potencial para mudar o equilíbrio de poder na região.