
O governo israelense jogou uma bomba no tabuleiro geopolítico nesta quinta-feira. E não foi metafórica. O plano de expandir operações militares e ocupar permanentemente a cidade de Gaza — sim, aquela mesma que já vive sob tensão há décadas — pegou todo mundo de surpresa. Ou quase. Alguns analistas já cochichavam sobre essa possibilidade, mas ninguém esperava que saísse do papel tão rápido.
E aí? O mundo reagiu como se tivesse levado um soco no estômago. Protestos pipocaram de Brasília a Berlim, enquanto chancelarias de vários países soltaram notas mais duras que concreto seco. A ONU, aquela que sempre fala mas raramente age, até convocou reunião de emergência. Coisa séria.
O que está por trás do plano israelense?
Segundo fontes próximas ao gabinete de Netanyahu, a estratégia teria três pilares:
- Controle total da fronteira com o Egito (aquela que os palestinos chamam de "tampa da panela")
- Ocupação militar do corredor estratégico de Philadelphi
- Desmantelamento "definitivo" da infraestrutura do Hamas
Mas tem um detalhe que ninguém no governo quis comentar direito: fontes militares israelenses vazaram que o plano pode durar anos. Sim, anos. Não é aquela operação-relâmpago que a gente tá acostumado a ver.
Reações internacionais: do protesto à diplomacia
O Brasil — aquele mesmo que anda meio sem rumo na política externa — soltou uma nota tão ácida que até assustou. O Itamaraty falou em "grave violação do direito internacional". Já a União Europeia, sempre dividida, pareceu mais preocupada em não desagradar ninguém do que em tomar uma posição firme.
E os EUA? Bom, a Casa Branca emitiu um comunicado tão cheio de meias-palavras que até deu vergonha alheia. Algo como "preocupação" com "escalada", mas sem condenação explícita. Conveniente, não?
Enquanto isso, nas ruas:
- Milhares foram às ruas no Rio e em SP
- Em Londres, a polícia prendeu 12 ativistas que tentaram invadir a embaixada
- Até em Tel Aviv teve protesto — coisa rara quando o assunto é ação militar
Um analista que pediu pra não ser identificado resumiu bem: "É como se Netanyahu tivesse chutado um vespeiro e agora não soubesse como fugir das picadas".
E agora?
O Conselho de Segurança da ONU marca reunião, mas todo mundo sabe que vai terminar em pizza. Enquanto isso, os tanques israelenses já estão posicionados na fronteira. Só falta a ordem final.
O que me deixa pensando: será que alguém aprende alguma coisa com a história? Ou vamos continuar nesse ciclo interminável de violência e retalição?