Israel Enterra Corpos de Reféns Resgatados em Operação de Alto Risco em Gaza
Israel enterra reféns resgatados em operação militar em Gaza

Numa daquelas cerimônias que doem na alma, Israel realizou hoje o enterro de dois reféns cujos corpos foram resgatados numa daquelas operações militares que mais parecem cena de filme - só que real, dura e tristemente real.

A operação, diga-se de passagem, foi coisa de outro mundo. Forças especiais israelenses adentraram a Faixa de Gaza num daqueles movimentos ousados que deixam até os mais experientes com o coração na boca. E deu certo - em parte.

O Resgate e Suas Complexidades

Conseguiram trazer de volta vários reféns vivos, sim, mas também retornaram com os corpos desses dois cidadãos que não resistiram ao cativeiro. A coisa toda tem aquela amargura do 'e se' - e se tivessem chegado antes? E se... bem, esses 'e ses' que sempre acompanham situações tão delicadas.

O exército israelense, sempre tão reservado nos detalhes, divulgou apenas o essencial: missão realizada, objetivos parcialmente alcançados, baixas inimigas. O de sempre, sabe como é? Mas entre as linhas dá pra ler a complexidade dessas operações onde cada segundo conta e cada decisão pesa como chumbo.

As Reações

Familiares dos reféns - esses sim, os verdadeiros heróis anônimos dessa história toda - vivem numa montanha-russa emocional que nenhum parque de diversões do mundo ofereceria. Alívio misturado com luto, esperança com desesperança, num cocktail emocional que ninguém deveria ter que experimentar.

E enquanto isso, na Faixa de Gaza, a situação continua daquelas que fazem o mundo segurar a respiração. Operações militares, tensão que não dá trégua, e civis no meio do fogo cruzado - de novo, sempre a mesma história que se repete como um disco arranhado.

Os enterros hoje foram mais um capítulo nessa novela trágica que já dura décadas. Cerimônias simples, mas carregadas de uma emoção que pesa no ar, com discursos que misturam dor, orgulho e aquela pergunta que não quer calar: até quando?

O governo israelense, é claro, já veio a público defender a operação. 'Fizemos o que tinha que ser feito', basicamente. Mas nessas horas, entre o discurso oficial e a realidade das famílias enlutadas, existe um abismo que palavras não preenchem.

E assim segue mais um dia no conflito que teima em não encontrar solução. Vidas perdidas, famílias destruídas, e a esperança - sempre ela - tentando sobreviver no meio de tanto caos.