Israel e Irã: a surpreendente aliança secreta do passado que virou conflito hoje
Israel e Irã: da aliança secreta ao conflito aberto

Em um passado não muito distante, Israel e Irã mantinham uma aliança secreta que poucos conhecem. Hoje, porém, os dois países são inimigos declarados, envolvidos em um conflito que parece não ter fim. Mas como essa relação mudou tão drasticamente?

Os anos de cooperação

Durante as décadas de 1950 e 1960, Israel e Irã, sob o regime do Xá Reza Pahlavi, mantiveram laços estratégicos. Ambos viam no nacionalismo árabe, liderado pelo egípcio Gamal Abdel Nasser, uma ameaça comum. A cooperação incluía troca de inteligência, comércio de petróleo e até mesmo apoio militar discreto.

A Revolução Islâmica e a ruptura

Tudo mudou em 1979, com a Revolução Islâmica no Irã. O novo regime, liderado pelo Aiatolá Khomeini, adotou uma postura radicalmente anti-Israel, classificando o país como "o pequeno Satã" (em oposição aos EUA, o "grande Satã"). A retórica religiosa e política transformou a antiga aliança em uma rivalidade mortal.

O que alimenta o conflito hoje?

Vários fatores mantêm a tensão entre os dois países:

  • Programa nuclear iraniano: Israel vê com extrema preocupação o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã.
  • Proxies regionais: O Irã financia grupos como o Hezbollah, que ameaçam a segurança israelense.
  • Retórica belicosa: Líderes de ambos os lados frequentemente trocam ameaças públicas.

A história mostra que relações internacionais podem mudar drasticamente. Mas, no caso de Israel e Irã, a reconciliação parece distante enquanto persistem as atuais dinâmicas de poder no Oriente Médio.