
Numa virada que deixou diplomatas de cabelo em pé, o Hamas — sim, aquele grupo que vive no centro das polêmicas no Oriente Médio — cravou o pé na areia e disse um sonoro 'não' à proposta de dois estados discutida na ONU. E olha que a ideia tem apoio até daqueles países que normalmente não concordam em nada.
Parece contraditório? Pois é. Enquanto a comunidade internacional bate palma pra solução que dividiria o território entre israelenses e palestinos, os caras do Hamas torcem o nariz como se tivessem cheirado leite azedo. Mas por quê?
O jogo de xadrez geopolítico
Especialistas que comem geopolítica no café da manhã apontam três motivos que explicariam essa teimosia toda:
- Existência de Israel: Pra começar, o Hamas não engole nem a pau a ideia de um estado judeu ali do lado. É tipo convidar o capeta pro churrasco de família — simplesmente não rola na cabeça deles.
- Controle total: Eles querem o bolo inteiro, não só uma fatia. Qualquer divisão de território seria vista como derrota, não como solução. É tudo ou nada — e preferem o nada a meio termo.
- Radicalização: Aceitar a proposta significaria perder apoio da galera mais radical. E convenhamos, o Hamas não é exatamente conhecido por ser flexível...
Enquanto isso, na ONU, a coisa tá feia. Diplomatas coçam a cabeça tentando entender como um acordo que parece tão óbvio no papel vira um pesadelo na prática. "É como tentar fazer gato e cachorro dividirem a mesma casinha", resumiu um analista internacional, pedindo pra não ser identificado.
E agora, José?
Com essa rejeição ferrenha, o conflito que já dura décadas parece longe de acabar. A comunidade internacional fica num impasse: como negociar com quem não quer nem saber de negociação?
Alguns países já começam a sussurrar que talvez seja hora de medidas mais duras. Outros insistem no diálogo — mesmo que seja como falar com paredão. Enquanto isso, a população civil dos dois lados continua pagando o pato.
Uma coisa é certa: essa novela ainda vai dar muito pano pra manga. E o mundo todo vai continuar de olho, torcendo — mas sem muito otimismo — por um final feliz que parece cada vez mais distante.