
Os líderes do G7 se reuniram nesta quarta-feira (19) para discutir a crescente tensão entre Israel e Irã. O grupo emitiu um documento pedindo a redução das hostilidades, mas os Estados Unidos decidiram não assinar a declaração.
Segundo fontes diplomáticas, a posição dos EUA reflete divergências internas sobre a melhor abordagem para lidar com o conflito. Enquanto os demais países do G7 defendem um diálogo mais conciliatório, os americanos preferem manter uma postura mais firme.
O que diz o documento do G7?
O texto aprovado pela maioria dos membros do grupo destaca a necessidade de evitar uma escalada do conflito, que poderia ter repercussões globais. Entre os pontos principais estão:
- Apelo ao diálogo entre as partes
- Preocupação com a estabilidade regional
- Compromisso com a segurança energética global
Por que os EUA não assinaram?
Analistas políticos sugerem que a decisão americana está relacionada a pressões internas e à proximidade com Israel. O governo norte-americano tem mantido uma posição de apoio incondicional ao Estado israelense, o que dificulta a assinatura de documentos mais neutros.
Especialistas alertam que essa divergência entre os aliados ocidentais pode enfraquecer a posição negociadora do bloco em futuras discussões sobre o tema.