
A Força Aérea Brasileira (FAB) está em alerta e aguarda a autorização do governo federal para iniciar a operação de resgate de brasileiros que estão em Israel e no Irã. A medida surge em meio ao aumento das tensões na região, que vive um dos momentos mais críticos dos últimos anos.
De acordo com fontes militares, a FAB já tem aeronaves e equipes de prontidão para o que seria uma "operação complexa e delicada", dada a instabilidade geopolítica. O plano inclui voos comerciais e militares, dependendo da disponibilidade e da situação no local.
O que diz o governo?
Até o momento, o Palácio do Planalto não emitiu uma ordem formal para o início da missão. O Ministério das Relações Exteriores está em contato com as embaixadas brasileiras nos dois países para avaliar a real necessidade de evacuação.
"Estamos monitorando a situação hora a hora. A segurança dos brasileiros no exterior é nossa prioridade", afirmou um porta-voz do Itamaraty.
Quantos brasileiros estão na região?
Estimativas não oficiais apontam que pelo menos 15 mil brasileiros vivem em Israel, muitos deles em cidades que já foram alvo de ataques recentes. No Irã, o número é menor, mas ainda significativo, especialmente em Teerã.
Familiares de brasileiros na região têm pressionado o governo por uma ação mais rápida. "Cada minuto de espera é um risco a mais", desabafou uma parente de um estudante em Tel Aviv.
Como funcionaria a operação?
Se autorizada, a FAB deve seguir um protocolo que inclui:
- Decolagem de aeronaves de transporte militar;
- Escalas em países vizinhos para reabastecimento;
- Coordenação com autoridades locais para segurança dos passageiros;
- Triagem médica e documental antes do embarque.
Especialistas alertam que, em cenários de conflito, operações desse tipo exigem logística impecável e tempo hábil para evitar imprevistos.