Escritor ruandês faz polêmica ao comparar Gaza com o genocídio em Ruanda — e o mundo reage
Escritor ruandês compara Gaza ao genocídio em Ruanda

O sangue secou, mas as cicatrizes permanecem. Trinta anos após o genocídio em Ruanda que deixou 800 mil mortos, um escritor do país africano acendeu um pavio ao comparar — com todas as letras — a situação em Gaza ao massacre histórico.

Não foi um comentário qualquer. Foi um soco no estômago da diplomacia internacional. "Quando vejo as imagens de crianças palestinas sob escombros, revivo 1994", declarou o autor, que preferiu não ter seu nome estampado em manchetes — mas cujas palavras já ecoam em corredores da ONU.

Um paralelo que divide opiniões

Especialistas em conflitos internacionais estão literalmente brigando nas redes sociais. Uns defendem que a comparação é válida — afinal, estamos falando de vidas humanas. Outros esbravejam que cada tragédia tem seu contexto histórico único.

O que ninguém discute:

  • Os números assustadores de civis mortos em Gaza
  • A lentidão da comunidade internacional em agir
  • O silêncio ensurdecedor de algumas potências

Mas será que comparar ajuda ou atrapalha? Aí já é outra história — e bem mais complicada.

O peso das palavras

O escritor ruandês — sobrevivente do genocídio — não usou meias-palavras. Chamou a atenção para o que considera "padrões de violência seletiva" e "omissão criminosa" do Ocidente. Palavras duras, vindas de quem viveu na pele o pior da humanidade.

Enquanto isso, em Tel Aviv e Ramallah, as reações foram — adivinhe — diametralmente opostas. De um lado, acusações de "banalização do Holocausto". Do outro, aplausos por "dar nome aos bois".

E você? O que acha desses paralelos históricos? Até que ponto ajudam a entender — ou acabam simplificando — conflitos complexos?