
Numa manhã de verão escaldante, enquanto a poeira do conflito ainda pairava no ar, um sujeito de terno impecável — desses que não combinam nada com a realidade local — apareceu num dos centros de distribuição de comida mais movimentados de Gaza. Era ninguém menos que um enviado especial de Donald Trump, o ex-presidente americano que sempre adorou um bom drama geopolítico.
"Ele veio, olhou, perguntou coisas meio óbvias e foi embora", contou um dos voluntários, esfregando as mãos cansadas. Mas será que foi só isso? Quando um representante de um dos políticos mais polarizadores do planeta aparece numa zona de guerra, a gente sabe que tem chumbo trocado por trás.
O que o enviado fez em Gaza?
Segundo fontes locais — aquelas que realmente estão no chão da questão — o tal enviado passou umas boas horas conversando com coordenadores de ONGs e até com alguns moradores. Pegou no ar a sensação de que queriam medir o termômetro da crise humanitária, mas sem compromisso formal, sabe como é?
- Visitou armazéns superlotados onde faltava de tudo, menos esperança
- Ouviu relatos de famílias que não sabem se comem hoje ou amanhã
- Fez anotações num bloquinho, daquelas que a gente nunca sabe pra que servem
Curiosamente, ninguém do governo atual dos EUA foi avisado sobre a visita. Coincidência? Difícil acreditar.
E as reações? Foram das mais variadas
Enquanto alguns acham que é só mais uma jogada de marketing político — Trump adora um holofote, não é mesmo? —, outros enxergam ali um sinal de que o ex-presidente pode estar cozinhando algo grande para as eleições americanas. "Ele sabe que a questão palestina é uma ferida aberta no Partido Democrata", analisou um professor de relações internacionais, entre um gole de café e outro.
Do lado de cá do oceano, os moradores de Gaza pareciam mais preocupados com o jantar do que com geopolítica. "Se ele trouxer comida de verdade, não só promessas, aí a gente conversa", resmungou uma senhora enquanto arrumava os pacotes de arroz.
E você, o que acha? Visita humanitária ou campanha eleitoral antecipada? Uma coisa é certa: quando Trump se mete no Oriente Médio, a poeira nunca assenta fácil.