
As tensões geopolíticas entre Irã e Israel atingiram um novo patamar nesta semana, provocando um efeito dominó nos mercados internacionais. O barril de petróleo registrou alta expressiva, refletindo a preocupação com possíveis interrupções no fornecimento global.
Impacto imediato nos preços
Analistas apontam que a cotação do Brent (referência mundial) subiu mais de 4% em apenas 24 horas após os últimos ataques. Esse movimento pressiona diretamente os derivados como gasolina e diesel, com reflexos nos postos de combustível de todo o planeta.
Riscos para a economia
- Aumento da inflação em importadores de petróleo
- Pressão sobre setores dependentes de combustíveis
- Possível desaceleração do crescimento global
Especialistas alertam que, caso o conflito se intensifique, podemos ver preços recordes nos próximos meses, repetindo cenários críticos como os de 2008 e 2022.
Brasil na equação
Apesar da autossuficiência em petróleo, o país não está imune aos efeitos. A política de preços da Petrobras mantém paridade com o mercado internacional, o que pode significar reajustes nas bombas caso a alta se sustente.
O ministério de Minas e Energia monitora a situação, mas descarta medidas emergenciais por enquanto. Para consumidores, a recomendação é ficar atento aos próximos movimentos do mercado.