
O sábado amanheceu com o som de explosões em Gaza — e, infelizmente, não foi nenhum filme de ação. Pelo menos 18 pessoas perderam a vida em mais uma rodada de ataques israelenses que deixaram a região em estado de choque. A situação, que já era tensa, escalou rápido como um rastilho de pólvora.
Segundo fontes locais, os bombardeios atingiram áreas residenciais — porque, aparentemente, a guerra não respeita nem mesmo a hora do café da manhã. Entre os mortos, há civis que mal tiveram tempo de entender o que aconteceu. Uma tragédia que se repete como um disco riscado, mas que ninguém parece disposto a tirar do repeat.
O que sabemos até agora:
- Os ataques ocorreram em múltiplos pontos da Faixa de Gaza
- Hospitais estão sobrecarregados — e a conta de suprimentos médicos não para de subir
- A resposta palestina ainda não veio, mas o silêncio pode ser só o intervalo entre um ato de violência e outro
Enquanto isso, nas redes sociais, as imagens correm mais rápido que os tiros: crianças com rostos sujos de poeira, prédios que viraram pilhas de entulho em questão de segundos, gente chorando sobre corpos cobertos por lençóis brancos — aquela cor que nunca deveria combinar com a morte, mas sempre acaba combinando.
Do outro lado, o exército israelense justifica os ataques como "resposta a ameaças terroristas". Só que, cá entre nós, quando é que essa lenga-lenga vai deixar de ser desculpa para o que basicamente parece um jogo de videogame onde ninguém aperta o botão de pause?
E agora?
A comunidade internacional já soltou os habituais comunicados de "profunda preocupação" — aqueles que todo mundo lê, ninguém lembra e que mudam tanto a situação quanto um guarda-chuva de papel. Enquanto isso, em Gaza, o que não falta são escombros para contar histórias e ausências que nunca deveriam ter existido.