Arma Apocalíptica Russa: O que é o 'Mão Morta' e como ele pode mudar o jogo nuclear
Arma nuclear russa 'Mão Morta': o que é e como funciona

Imagine um sistema tão assustador que, mesmo depois de um ataque nuclear devastador, ele ainda pode retaliar sozinho. Parece filme de ficção científica, mas é real — e está nas mãos da Rússia. O sistema 'Mão Morta', ou Perimetr como é chamado oficialmente, é uma das armas mais controversas do arsenal nuclear russo.

Como funciona essa máquina do juízo final?

Desenvolvido durante a Guerra Fria, o 'Mão Morta' foi criado para garantir uma resposta mesmo se os líderes russos fossem eliminados. Basicamente, ele detecta sinais de um ataque nuclear — como explosões, radiação ou falhas de comunicação — e, se ninguém desativá-lo a tempo, ele lança mísseis automaticamente. Sim, você leu certo: automático.

Não é à toa que especialistas chamam isso de 'o botão do fim do mundo'. E o pior? Ele pode ainda estar ativo hoje — embora o Kremlin nunca confirme nem negue.

Por que isso é tão polêmico?

O grande problema é que, diferentemente de outras armas nucleares, que dependem de decisão humana, o 'Mão Morta' opera com um nível assustador de autonomia. Se houver um falso alarme — um erro de sistema, um ataque cibernético ou até um meteoro explodindo na atmosfera —, ele pode interpretar como um ataque real e disparar uma resposta catastrófica.

  • Sem volta: Uma vez ativado, não há como cancelar o lançamento.
  • Segredo absoluto: Ninguém sabe exatamente como ele funciona hoje — só que provavelmente ainda existe.
  • Risco global: Se acionado, pode desencadear uma guerra nuclear total.

E aí, será que a humanidade realmente precisa de um sistema desses? Ou será que ele é só um resquício da paranóia da Guerra Fria que ainda assombra o mundo?

O que dizem os especialistas?

Alguns analistas acreditam que o 'Mão Morta' é mais um blefe estratégico do que uma ameaça real. Outros, porém, alertam que, em um momento de tensão crescente entre Rússia e OTAN, qualquer sistema automatizado é um risco imenso. Afinal, bastaria um erro para tudo virar pó.

E você, o que acha? Uma medida necessária de dissuasão ou uma roleta-russa nuclear que ninguém deveria estar jogando?