Suprema Corte dos EUA sob pressão: Casamento gay pode voltar à berlinda?
Suprema Corte dos EUA pressionada a rever casamento gay

Eis que a poeira volta a subir no cenário dos direitos civis americanos. De repente, aquela vitória histórica de 2015 — sabe, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi finalmente reconhecido em todo o território dos EUA — parece estar com os dias contados. Ou pelo menos é isso que alguns grupos conservadores desejam fervorosamente.

O jogo político por trás da cortina

Não é segredo pra ninguém que a composição da Suprema Corte mudou drasticamente nos últimos anos. Com uma maioria conservadora sólida (6 a 3, pra ser exato), os ventos não sopram mais a favor dos progressistas. E agora, uma coalizão de organizações de direita decidiu que é hora de dar o bote.

O alvo? A decisão Obergefell v. Hodges, aquela mesma que fez tantos corações baterem mais forte há quase uma década. Eles argumentam — veja só a ironia — que a questão deveria ser decidida estado por estado, não pelo governo federal. Soa familiar? É a mesma jogada usada com o aborto em 2022.

E as consequências?

Imagina só o caos jurídico se isso acontecer:

  • Casamentos já realizados poderiam ser questionados
  • Direitos parentais estariam na corda bamba
  • Cada estado criaria suas próprias regras — um verdadeiro quebra-cabeça legal

Mas calma, não é pra entrar em pânico ainda. A Corte sequer decidiu se vai aceitar o caso. E mesmo que aceite, revogar precedentes não é exatamente um passeio no parque — embora, convenhamos, já tenham mostrado que estão dispostos a fazê-lo.

O que dizem os especialistas?

Conversando com alguns constitucionalistas, a opinião geral é de cautela. "É cedo pra cantar vitória ou derrota", me disse um professor da Universidade de Harvard que preferiu não se identificar. "Mas o fato de estarem tentando já é um péssimo sinal."

Já os ativistas LGBTQIA+ estão em pé de guerra. "Isso não é só sobre casamento", disparou uma liderança comunitária. "É sobre querer nos empurrar de volta pro armário." Forte, né? Mas será exagero?

Enquanto isso, nas redes sociais, a briga está pegando fogo. De um lado, memes sobre "proteger a família tradicional". Do outro, bandeiras do arco-íris e gritos de "não voltaremos atrás". E você, em que time está?