
Não é todo dia que um ex-presidente resolve meter a colher na fórmula secreta de uma das bebidas mais icônicas do planeta. Mas Donald Trump, sempre ele, parece ter encontrado tempo entre um comício e outro para sugerir mudanças na receita da Coca-Cola nos Estados Unidos.
Segundo fontes próximas ao republicano, a ideia seria "tornar a bebida mais americana" — seja lá o que isso signifique. A notícia, claro, caiu como uma bomba entre os fãs da marca, que desde 1886 se acostumaram com aquele gostinho peculiar.
Mas o que exatamente Trump quer mudar?
Bom, aí começam os mistérios. O ex-mandatário não divulgou detalhes concretos, mas insinuou que a nova fórmula poderia:
- Reduzir o açúcar (ironicamente, ele mesmo já foi criticado por seus hábitos alimentares)
- Incluir ingredientes "made in USA" (como se o xarope de milho já não fosse americano o suficiente)
- "Fortificar" a bebida (o que quer que isso signifique)
Especialistas em branding estão coçando a cabeça. "Mexer na Coca-Cola é como querer repaginar a Mona Lisa", comenta um analista de mercado, que preferiu não se identificar. "É receita para dar errado."
E a Coca, o que diz?
A empresa — que normalmente não comenta especulações — soltou uma daquelas respostas padrão: "Valorizamos a opinião de todos os consumidores, mas nossa receita é resultado de 138 anos de tradição e inovação". Traduzindo: "Nem pensar".
Nos bastidores, porém, executivos estariam preocupados. Trump tem histórico de influenciar mercados com um único tweet — lembra da guerra que ele moveu contra a Amazon?
Enquanto isso, nas redes sociais, a briga já começou:
- De um lado, os "puristas" que juram que vão parar de beber Coca se mudarem um grama sequer da fórmula
- Do outro, os apoiadores de Trump, dizendo que "toda inovação encontra resistência no início"
- E no meio, os consumidores comuns, só querendo seu refrigerante do jeito que sempre foi
Uma coisa é certa: se a mudança realmente acontecer, vai dar pano pra manga. Ou melhor, pano para garrafa.