
Washington DC virou palco de uma cena digna de filme distópico esta semana. De repente, caminhões militares, uniformes camuflados e uma operação que mais parecia uma invasão em zona de guerra. Tudo por ordem direta de um velho conhecido da Casa Branca: Donald Trump.
Não, você não leu errado. O ex-presidente, que adora um holofote, decidiu "limpar" as ruas da capital americana de forma tão brusca quanto polêmica. A Guarda Nacional — aquela mesma que normalmente age em desastres naturais — foi convocada para... lidar com pessoas em situação de rua. Sim, parece piada de mau gosto.
Operação "Cidade Limpa" ou violação de direitos?
Segundo fontes próximas ao republicano, a ação batizada internamente de "Cidade Limpa" teria dois objetivos declarados:
- Combater o que Trump chama de "degradação urbana"
- Reduzir supostos índices de criminalidade ligados à população de rua
Mas entre o discurso e a prática... ah, aí mora o problema. Moradores relatam abordagens agressivas, pertences pessoais destruídos e — pasmem — até uso desproporcional de força contra quem não tinha para onde ir.
"Foi como se fossem lixo humano a ser removido", desabafou um assistente social que acompanhou as cenas, ainda visivelmente abalado.
O outro lado da moeda
Claro que os apoiadores de Trump saíram em defesa da medida. "Finalmente alguém faz algo!" gritava um comerciante local, enquanto limpava a calçada que antes abrigava barracos improvisados.
Mas especialistas em políticas públicas torcem o nariz. "Resolver problemas complexos com soluções simplistas é receita para o desastre", alerta a professora de sociologia da Georgetown University, enquanto enumera alternativas comprovadamente mais eficazes.
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização mostra sua cara feia mais uma vez:
- De um lado, hashtags como #TrumpLimpandoACidade
- Do outro, protestos virtuais com #DireitoDeExistir
E você, o que acha? Medida necessária de segurança ou violação grotesca de direitos básicos? O debate está aberto — e mais acalorado do que nunca.