
O tão comentado "tarifaço" finalmente sai do papel — e a partir desta semana, consumidores e empresários já sentem no bolso o peso da medida. Enquanto isso, nos bastidores, rola um jogo diplomático que pode mudar os rumos dessa história toda.
Não é de hoje que o governo brasileiro vem tentando evitar os impactos mais brutais dessas tarifas. Mas agora, com a faca no pescoço, parece que o Planalto está disposto a apelar até para conversas improváveis. Sabe com quem? Nada mais, nada menos que Donald Trump.
O xadrez das tarifas
O negócio é o seguinte: essas tarifas novas vão pesar principalmente nos produtos que a gente mais importa dos Estados Unidos — de peças automotivas até aquele café gourmet que virou febre entre a classe média. E olha que o timing não poderia ser pior, com a inflação já dando sinais de que não vai sossegar tão cedo.
Mas o que tem Trump a ver com isso? Bom, apesar de não estar mais na Casa Branca, o ex-presidente americano segue influente no Partido Republicano. E como ele adora um acordo comercial... O Palácio do Planalto parece ter achado nisso uma brecha.
Diálogo improvável?
Fontes próximas ao governo contam, sob condição de anonimato, que assessores de Lula já sondaram o terreno para um possível papo entre os dois. "Não seria uma negociação formal, claro", explica um desses insider, "mas Trump tem peso pra influenciar seus aliados no Congresso americano".
O problema? O histórico nada amistoso entre os dois. Lembra quando Trump chamou o Brasil de "país que não merece confiança"? Pois é. Mas na política, como dizem por aí, não existem inimigos permanentes — só interesses.
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Enquanto isso, nas ruas, o brasileiro médio já começa a sentir o baque. "Tá tudo caro demais", reclama Maria Silva, dona de casa em São Paulo, enquanto compara preços no supermercado. "E olha que nem é ano de eleição ainda..."
O Ministério da Economia promete medidas para "amortecer o impacto", mas especialistas ouvidos por nossa reportagem são céticos. "É remédio amargo, mas necessário", diz um economista que prefere não se identificar. "O governo errou foi na comunicação — devia ter preparado o terreno antes."
E você, acha que essa conversa entre Lula e Trump pode mesmo dar em alguma coisa? Ou é só wishful thinking de um governo encurralado? Enquanto isso, o melhor é ir se preparando — porque a conta, como sempre, chega primeiro pro consumidor.