
O que começou como um voo de rotina terminou em luto nacional. Nesta segunda-feira, um helicóptero militar despencou do céu como um pássaro ferido, levando consigo duas das figuras mais importantes do governo ganês. Não houve sobreviventes.
Entre as vítimas, estavam o ministro da Defesa, um homem que dedicou décadas à proteção do país, e a ministra do Meio Ambiente, conhecida por seu trabalho incansável pela preservação das florestas locais. Ambos estavam a caminho de uma reunião crucial quando o impensável aconteceu.
O que se sabe até agora?
Testemunhas relatam ter ouvido um barulho estranho — algo entre um estalo seco e um gemido metálico — antes de ver a aeronave girar descontroladamente. O aparelho, que minutos antes cortava o céu com elegância, transformou-se num emaranhado de metal fumegante em questão de segundos.
As causas? Ainda é cedo para dizer. Especialistas já descartam, porém, a possibilidade de más condições climáticas. O céu estava limpo como um vidro polido na hora do acidente.
Repercussão e luto
O presidente de Gana não conseguiu conter as lágrimas ao anunciar a tragédia. "Perdemos não apenas servidores públicos, mas amigos, colegas, almas generosas", disse, com a voz embargada. Nas redes sociais, a comoção foi imediata — hashtags em homenagem aos ministros viralizaram em minutos.
Curiosamente, este é o terceiro acidente aéreo envolvendo autoridades africanas só neste ano. Coincidência? Má sorte? Ou há algo mais por trás desses eventos trágicos? Perguntas que, por ora, ficam sem resposta.
Enquanto isso, em Acra, a capital, bandeiras foram hasteadas a meio-mastro. O silêncio nas ruas era quase palpável, interrompido apenas pelo zumbido distante de outro helicóptero — ironicamente, parte da frota que agora será submetida a inspeções rigorosas.