
Não é todo dia que um político vira assunto nas redes sociais por algo que foge ao script tradicional. Marcel van Hattem, conhecido por suas posições firmes e discursos inflamados, acabou no centro de uma discussão que mistura política e... bem, digamos, situações inusitadas.
O que rolou? Bom, segundo fontes próximas ao gabinete, tudo começou com uma reunião de rotina que descambou para um debate acalorado sobre — pasme — a qualidade do chimarrão servido no plenário. Sim, você leu certo. O tradicional chimarrão gaúcho virou peça central de uma discussão que, em outros estados, talvez fosse resolvida com um "deixa pra lá".
O detalhe que mudou tudo
Van Hattem, que nunca foi de ficar quieto diante do que considera injustiças — mesmo as mais peculiares —, teria questionado a temperatura da água usada no preparo da bebida. "Isso aqui está mais para sopa do que para chimarrão", brincou um assessor que preferiu não se identificar. O clima, que já não estava dos mais amenos, esquentou de vez.
E não pense que parou por aí. O episódio ganhou proporções épicas quando outros parlamentares entraram na discussão, cada um defendendo seu método preferido de preparo. Alguns até sugeriram a criação de uma comissão especial para padronizar o ritual do chimarrão no legislativo estadual. Você acha exagero? No RS, onde a tradição do chimarrão é levada a sério, isso é quase uma questão de honra.
Repercussão inesperada
Nas redes, a polarização foi instantânea. De um lado, os que acham o debate uma perda de tempo. Do outro, os que defendem que até nos pequenos detalhes se mostra respeito às tradições gaúchas. Van Hattem, que normalmente é associado a pautas econômicas e políticas, virou — mesmo sem querer — o protagonista de uma discussão cultural que dividiu opiniões.
E tem mais: especialistas em comunicação política afirmam que episódios assim, por mais banais que pareçam, podem ter impacto real na imagem pública. "Quando um político se mostra conectado com as pequenas coisas do cotidiano, isso humaniza sua figura", analisa uma consultora que acompanha o caso.
Enquanto isso, nas ruas de Porto Alegre, a população parece dividida. "No meio de tantos problemas sérios, discutir chimarrão?", questiona um morador. Já outro defende: "Se não preservarmos nossas tradições, o que nos resta?"
Uma coisa é certa: em um estado onde política e tradição andam de mãos dadas, Marcel van Hattem acabou — querendo ou não — no olho do furacão de um debate que vai muito além da política tradicional. Resta saber se isso vai esfriar... ou se vai precisar de mais água quente.