
Eis que o INSS resolveu botar ordem na casa – e não foi com meias medidas. Numa tacada só, o instituto revogou a autorização de oito entidades que atuavam como intermediárias no crédito consignado para aposentados e pensionistas. A decisão, publicada no Diário Oficial desta segunda (5), pegou muita gente de surpresa.
Não é pouca coisa: essas associações representavam cerca de 15% do mercado de empréstimos com desconto em folha. O que será que deu errado? Pelos bastidores, correm rumores de cobranças abusivas e cláusulas contratuais quase ilegíveis – daquelas que só um doutor em direito para decifrar.
O estrago no bolso do aposentado
Pra você ter ideia, algumas dessas instituições chegavam a cobrar juros que faziam o cabelo em pé: quase o dobro das taxas praticadas pelos bancos convencionais. E o pior? Muitos idosos – sem entender direito as letras miúdas – acabavam reféns de dívidas eternas.
- Taxas de juros estratosféricas
- Prazos de pagamento confusos
- Cobrança de seguros não solicitados
Não à toa, a medida foi recebida com alívio por especialistas financeiros. "Finalmente estão protegendo quem mais precisa", comenta um economista que prefere não se identificar. Mas calma lá – a história tem seus percalços.
E agora, José?
Os beneficiários que já possuem contratros com essas associações não precisam entrar em pânico. Os acordos firmados continuam válidos até o final do prazo estabelecido. Porém, novos empréstimos? Esquece. A porta foi fechada com cadeado.
Pra quem depende do crédito consignado, a dica é correr para os bancos tradicionais – onde, diga-se de passagem, as taxas estão mais em conta desde o ano passado. Só não espere filas curtas: com essa mudança, as agências devem ficar abarrotadas de aposentados em busca de alternativas.
Ah, e detalhe: o INSS deixou claro que essa foi só a primeira leva de cancelamentos. Pelo andar da carruagem, outras associações podem entrar na mira em breve. Fica o alerta!