
O governo federal decidiu adiar para o dia 25 de junho a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre aportes em planos de previdência privada que ultrapassem R$ 50 mil. A medida, que estava prevista para entrar em vigor imediatamente, afeta contribuições a fundos de previdência complementar (PGBL e VGBL).
O que muda com o adiamento?
A prorrogação dá mais tempo para investidores e corretoras se adaptarem às novas regras. O IOF incide sobre resgates realizados em menos de 30 dias, com alíquotas que variam conforme o prazo:
- 96% para resgates no primeiro dia
- 3% para resgates após 29 dias
Impacto no mercado
Especialistas apontam que a medida pode:
- Reduzir a atratividade de planos de previdência para grandes investidores
- Aumentar a migração para outros investimentos de longo prazo
- Impactar o volume de recursos administrados por fundos de pensão
A decisão ocorre em meio a discussões sobre reformas no sistema previdenciário brasileiro, tanto público quanto privado.