
Pois é, galera. O governo resolveu apertar o cerco — e dessa vez, a biometria entra em cena como protagonista. Quem depende de auxílios sociais vai precisar encarar a digitalização (literalmente) para garantir que o dinheiro continue caindo na conta.
Não é exagero dizer que essa mudança vai pegar muita gente de surpresa. Afinal, até ontem, um CPF e alguns documentos bastavam. Agora, o esquema é outro: sem a biometria cadastrada, nem adiantará fazer cara de piedade. O sistema simplesmente não deixará passar.
Como vai funcionar na prática?
Imagine a cena: filas (ainda mais) intermináveis nos postos de atendimento. O cidadão chega, coloca o dedo no leitor, e... bingo! Se tudo der certo, o acesso aos benefícios é liberado. Mas se a digital não bater com o cadastro? Aí, meu amigo, começa o perrengue.
Detalhe curioso: o governo alega que a medida visa reduzir fraudes — e olha que, só no ano passado, os golpes envolvendo programas sociais ultrapassaram a casa dos R$ 100 milhões. Será que a biometria vai mesmo resolver o problema? Bom, pelo menos dificulta a vida dos malandros.
Quem precisa se preocupar?
- Bolsa Família: o clássico. Quem recebe, corre para regularizar.
- BPC: idosos e pessoas com deficiência também entram na dança.
- Auxílios emergenciais: sim, até esses vão exigir o novo cadastro.
Ah, e não adianta deixar para a última hora. O prazo já está rolando — e, como tudo no Brasil, quando o sistema engasga, o prejuízo é sempre do lado mais fraco.
E você, já cadastrou sua biometria? Se ainda não, melhor dar um jeito nisso antes que o benefício vire pó. Porque, convenhamos, ninguém merece ficar no aperto por causa de uma burocracia que poderia ter sido resolvida meses atrás, não é mesmo?