Senado adota voto remoto para garantir correção da tabela do IR: entenda o que está em jogo
Senado usa voto remoto para corrigir tabela do IR

Eis que o Senado resolveu dar um jeitinho brasileiro na burocracia — e dessa vez pode ser que funcione. Numa jogada pra lá de estratégica, os parlamentares vão usar o voto remoto (sim, aquele mesmo que virou moda na pandemia) para tentar salvar a correção da tabela do Imposto de Renda. Coisa séria, viu?

O X da Questão

Pra quem não tá acompanhando — e olha que deveria — a coisa tá quente. A tal da correção, que evitaria que milhões de brasileiros caíssem na malha fina sem motivo, estava emperrada. Agora, com essa manobra, o Senado quer votar mesmo com os parlamentares espalhados por aí. Malandro é o esperto, diria o ditado.

Detalhe curioso: não é todo dia que vemos o legislativo usando tecnologia pra agilizar as coisas. Normalmente é pra travar, não é mesmo? Mas dessa vez, a história é diferente.

Na Prática, o Que Muda?

  • Alívio no bolso: Se aprovado, o reajuste tira um monte de gente da faixa de tributação mais alta
  • Inflação: A correção acompanha os índices oficiais — coisa que não acontecia desde 2015!
  • Prazos: Tudo indica que a votação vai rolar ainda este mês

E tem mais — os especialistas tão divididos. Uns falam em "justiça fiscal", outros reclamam de "populismo tributário". Como sempre, a verdade deve estar no meio termo. Ou não?

Ah, e pra quem acha que isso é papo furado: em 2022, mais de 1 milhão de contribuintes foram pegos na malha fina por causa da tabela defasada. Números que doem, literalmente.

O Jogo Político

Nos bastidores, o clima é de... como dizer... "negociação intensa". Tem gente vendo nisso uma jogada eleitoreira, claro. Afinal, ano que vem tem eleição municipal, e aliviar o IR sempre cai bem nas pesquisas.

Mas calma lá! Alguns senadores mais pé no chão já avisam: "Isso é só o começo da reforma tributária que o país precisa". Será? Bom, pelo menos é um passo na direção certa — ou errada, dependendo de quem você pergunta.

Uma coisa é certa: o brasileiro médio, aquele que trabalha de sol a sol, tá pouco se lixando pra politicagem. O que ele quer mesmo é ver mais dinheiro no fim do mês. E nisso, pelo menos dessa vez, os políticos parecem concordar.