
Parece que o vento está mesmo mudando de direção. Numa conversa franca com jornalistas neste início de semana, Fernando Haddad soltou a bomba: a queda dos juros está batendo na porta, e 2026 promete ser um ano de fazer inveja aos tempos de vacas gordas.
O ministro não ficou só no chute otimista — ele trouxe números concretos. A projeção do mercado para a Selic no final deste ano caiu de 9,13% para 9%, e para 2025 despencou de 8,5% para 8,13%. Isso não é pouco, considerando o tanto que a gente vem sofrendo com juros nas alturas.
O timing da virada
Haddad foi direto ao ponto: "A queda dos juros está próxima". E não parou por aí. Ele deu a entender que o Banco Central finalmente está alinhado com o governo nessa dança. A próxima reunião do COPOM, marcada para 31 de julho e 1° de agosto, pode ser o ponto de virada. Quem vive de crédito já pode começar a sorrir.
Mas calma, não é só de juros que se faz uma economia. O ministro puxou pela memória recente: "O Brasil vem mostrando números consistentes, com crescimento acima do esperado e inflação sob controle". Ele lembra que, diferente de outros países que patinam, o nosso PIB surpreendeu positivamente.
2026: O ano que pode entrar para a história
Aqui é onde a coisa fica interessante. Haddad não está só pensando no curto prazo — ele já vislumbra 2026 como um marco. A combinação de juros mais baixos, investimentos em infraestrutura e o amadurecimento de reformas deve criar o cenário perfeito.
E tem mais: o ministro destacou que as projeções internacionais também estão favoráveis. "O mundo começa a enxergar o Brasil com outros olhos", comentou, sem esconder certo orgulho. Depois de tantas crises seguidas, parece que a luz no fim do túnel finalmente é real.
Claro que desafios ainda existem — sempre existem. Mas pela primeira vez em muito tempo, o futuro econômico do país não parece mais uma miragem distante. Resta torcer para que as peças continuem se encaixando.