
Parece que o Federal Reserve (Fed) está mesmo entre a cruz e a espada. Nesta quarta-feira (31), a instituição manteve as taxas de juros inalteradas — uma decisão que, diga-se de passagem, já era esperada pelos mercados, mas que não deixa de ser polêmica. Afinal, os ventos políticos nos Estados Unidos estão cada vez mais turbulentos.
Pressão no ar
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) optou por deixar os juros na faixa de 5,25% a 5,50%. Uma escolha que, segundo analistas, reflete tanto a cautela com a inflação teimosa quanto... digamos, um certo desconforto com o barulho vindo de Washington.
— É aquela velha história: quando a economia espirra, o Fed pega um resfriado — brinca um trader de São Paulo, enquanto acompanha as oscilações do dólar. E não é pra menos. Com eleições americanas se aproximando, cada movimento do banco central vira peça num tabuleiro de xadrez político.
Efeito dominó global
Enquanto isso, do outro lado do balcão:
- Mercados emergentes seguem na corda bamba
- O real brasileiro já sente o baque
- E o Bacen? Bem, o Bacen observa tudo com um café amargo na mão
Não é exagero dizer que a decisão de hoje pode definir os rumos da economia global nos próximos meses. Ou, como diria minha avó: "Quando a casa do vizinho pega fogo, é bom molhar o telhado".
E você? Acha que o Fed acertou na dose ou deveria ter sido mais ousado? Enquanto os especialistas debatem, uma coisa é certa: o jogo político só está esquentando.