
O mercado financeiro brasileiro acaba de ganhar um novo capítulo — e que capítulo! Sergio Costantini, aquele mesmo que deixou marcas profundas no Santander, acaba de ser anunciado como o novo presidente do conselho da Zeztra. E olha, não é qualquer nome que chega assim, de paraquedas, numa fintech que tá fazendo barulho.
Quem acompanha o setor sabe: Costantini não é novato. Com mais de 30 anos de estrada — boa parte deles no Santander Brasil, onde foi vice-presidente executivo —, o cara entende de cifras como poucos. Mas o que realmente chama atenção é o timing. A Zeztra, que já nasceu com DNA digital, parece ter acertado em cheio ao trazer um executivo que mistura experiência tradicional com visão inovadora.
Mudança que fala alto
Não é todo dia que uma fintech consegue atrair um peso-pesado do sistema financeiro tradicional. A jogada, diga-se de passagem, chega num momento em que as fintechs brasileiras estão sob os holofotes — algumas crescendo feito cogumelos após a chuva, outras aprendendo na marra que inovação sem solidez pode ser receita para dor de cabeça.
"É como colocar um piloto de Fórmula 1 para dirigir um carro elétrico de última geração", brincou um analista que preferiu não se identificar. A comparação pode parecer exagerada, mas faz certo sentido. Costantini traz na bagagem:
- Passagem pelo BankBoston antes da aquisição pelo Santander
- Experiência internacional de sobra
- Histórico de liderança em momentos de transição — algo que a Zeztra certamente valoriza
O que esperar da nova fase?
Fontes próximas à empresa sugerem que a chegada de Costantini não é mera coincidência. A fintech, que recentemente expandiu suas operações para serviços financeiros mais complexos, parece estar se preparando para um salto qualitativo. E quando se fala em escalar operações com segurança, ter um conselheiro com o currículo dele é quase como ter um seguro contra turbulências.
O mercado já reage. Especialistas ouvidos informalmente apontam três possíveis impactos imediatos:
- Maior credibilidade institucional perante investidores
- Possível aceleração na busca por parcerias estratégicas
- Fortalecimento da governança corporativa — ponto crucial para fintechs em fase de maturação
Resta saber como Costantini vai equilibrar sua visão tradicional com a agilidade típica do mundo das startups. Se conseguir misturar o melhor dos dois mundos, a Zeztra pode dar um banho em competidores que ainda relutam em trazer experiência bancária clássica para seus conselhos.
Uma coisa é certa: o setor financeiro brasileiro nunca foi tão dinâmico. E com movimentos como esse, fica claro que a linha entre bancos tradicionais e fintechs está ficando cada vez mais... interessante.