
Eis que o jogo comercial entre Brasil e Estados Unidos ganha mais um capítulo tenso — e dessa vez, as apostas estão altas. A Amcham (Câmara Americana de Comércio) soltou o verbo: tarifas de 50%, como as que pipocam no radar, seriam um tiro no pé para ambos os lados.
Não é exagero. A conta é simples: quando os impostos de importação disparam, todo mundo perde. As empresas americanas que atuam por aqui já estão de cabelo em pé — e não é à toa. Quem paga a conta, no fim das contas? O consumidor, é claro. E os investimentos, que podem minguar.
O que está em jogo?
Pense num dominó. Um cai, derruba outro. No caso:
- Cadeias produtivas desorganizadas — e isso aqui dentro já tá difícil, né?
- Preços nas alturas, porque alguém tem que bancar esse custo extra
- Empregos na corda bamba, especialmente nos setores mais sensíveis
"É um cenário frágil", admitem os analistas. E olha que a gente nem falou dos possíveis contra-ataques brasileiros — porque, convenhamos, ficar parado não é nosso forte.
O outro lado da moeda
Washington alega "proteção ao mercado". Mas será mesmo? Entre nós, parece mais jogada política em ano eleitoral. O problema é quando o discurso vira realidade — e aí, meu amigo, o estrago é concreto.
Curiosidade: o fluxo comercial entre os dois países beira os US$ 70 bilhões. Não é troco de pinga. Mexer nisso sem cuidado é como brincar com fogo em posto de gasolina.
E você, acha que vai dar ruim ou é só mais um blefe?